Em defesa do Corpo de Bombeiros de São Domingos, a CDL do município participou na quinta-feira, 8 de dezembro, da mobilização em apoio à manutenção das atividades do bombeiros da cidade. No ato, a entidade foi representada por seu presidente, Osvaldo Pedro Vieira, integrantes de sua diretoria, associados e colaboradores.
As atividades dos Bombeiros de São Domingos foram suspensas em 6 de dezembro devido a ausência de repasse de recursos por parte do Governo do Estado, o que inviabiliza a compra de combustível para abastecimento das viaturas. Em nota, o Comando do 14º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Xanxerê informou que fez, sem sucesso, diversas solicitações à prefeitura de São Domingos para esta fazer a liberação de verba do Funrebom (Fundo de Reaparelhamento dos Bombeiros) para a corporação. No Fundo, os recursos são adquiridos por meio de taxas e são aplicados em uma conta administrada pela prefeitura.
Durante o ato, o presidente Osvaldo usou da palavra para demonstrar sua admiração e apoio a toda corporação, citando a grande importância dos mesmos para o município e região. Citou também a necessidade de o município fazer a liberação do Funrebom.
A assessoria de imprensa da prefeitura de São Domingos informou que a verba será utilizada na compra de um caminhão para os bombeiros da cidade. Destacou que nunca repassou verbas para compra de combustíveis e que é responsabilidade do Estado fazer o repasse da verba para tal fim.
Já o Major Walter Parizotto, 14º Batalhão, informou que o governo do Estado fez a liberação emergencial de 500 litros de combustível. “Desses, 200 já foram utilizados. Até janeiro, quando será feita uma nova licitação de combustível, é isso que temos. Com isso, os bombeiros só atendem os casos de maior gravidade”, afirmou. De acordo com o oficial, o Estado vem contingenciando recursos dos bombeiros. “Os recursos têm sido usados para pagamento de servidores. Me sinto frustrado com toda essa situação. Lidamos com a vida humana. Faz duas semanas que estou tentando explicar e entender as razões desses cortes e não consigo”, afirma Parizotto.