Orçado em R$ 89.647.405,80 milhões (sem aditivos), os governos federal, estadual e municipal já investiram R$ 42.081.642,41 milhões nas obras do Centro de Eventos de Balneário Camboriú. O total dos investimentos foi apresentado na manhã de quinta-feira, 23 de março, ao trade turístico da cidade durante reunião com o secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan, convocada pelas diretorias da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade presidida pela empresária Eliane Colla e do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Balneário Camboriú e Camboriú (Sincomércio).
O projeto do local às margens da BR-101 contempla três pavilhões de exposições, salas de convenções, espaço para lojas, praças de alimentação e serviços e mais de 1 mil vagas de estacionamento. No total, serão 33 mil m² de área construída.
As duas entidades estão preocupadas com o andamento das obras, que está com 47% da estrutura física concluída e tem previsão para ser entregue até novembro de 2017. Segundo Leonel Pavan, a inauguração do Centro de Eventos é prioridade do governo estadual, mas reconhece que o início das operações pode levar seis meses ou mais depois de concluídas as obras.
Como o projeto não tem estudo de viabilidade econômica – uma das exigências para que seja feita a licitação para concessão dos serviços – conforme Pavan, este estudo vai ter que ser feito dentro de um curto espaço de tempo.
Segundo o secretário, quatro empresas já manifestaram interesse em participar da licitação para administrar o Centro de Eventos, sendo uma delas da França, com mais de 40 unidades do segmento no mundo.
Pavan disse ainda que a falta de estudo de viabilidade econômica é apenas um dos problemas que não foram incluídos no projeto. Entre os itens a serem executados e que não estão no contrato está a compra e instalação de elevadores, catracas e cancelas, climatização, divisórias articuladas, automação, pedras petit-pavet da Avenida dos Butiás; portas corta-fogo, mobiliários e muro de vidro separando o centro de eventos do Zoológico Ciro Gevaerd.
A previsão é que, para concluir todas estas obras, sejam necessários pelo menos mais R$ 20 milhões.