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23/07/2024|

15:45

No combate à Indústria “limpa nome”

FCDL/SC promove videoconferência para tratar de ações e de como está o cenário em Santa Catarina

Eles anunciam que removem as dívidas e melhoram o crédito de forma rápida e fácil. No entanto, muitas dessas entidades são fraudulentas e podem causar ainda mais danos financeiros e legais aos consumidores. Essa é a popular “Indústria Limpa Nome”, que foi tema de importante reunião na última quarta-feira, 17 de julho. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina realizou uma videoconferência com as CDLs de todo o estado.
O presidente da FCDL/SC, Onildo Dalbosco Júnior, o Vice-Presidente de Serviços, José Carlos Benini, o Superintendente Jurídico, Anderson Ramos Augusto, o Superintendente Institucional, Arnaldo Sousa, o coordenador comercial, Edinei Pellin e a advogada Raquel D’eça M. Vinhas esclareceram dúvidas e apresentaram o cenário desse problema que impacta o país inteiro.
“São supostas “associações de defesa dos consumidores”, não raras vezes sediadas em endereços fictícios, promovem campanhas ostensivas nas redes sociais a fim de angariar consumidores inadimplentes, prometendo-lhes que seus nomes serão “limpos”, consequentemente melhorando o seu score no Cadastro Positivo”, explicou o Superintendente Jurídico.
Anderson relata que, ludibriados com tais promessas, os devedores se associam a tais “associações” e, mediante pagamento de quantias consideráveis, são incluídos em ações coletivas ajuizadas em diversas cidades, sendo a maioria da Região Nordeste.
“Em todas essas ações há pedidos de concessão de liminares para que os nomes dos indivíduos lá relacionados sejam retirados dos bancos de dados e/ou tenham os protestos cancelados. Santa Catarina não tem nenhuma ação dessas, contudo, essas associações tem procurado as nossas CDLs ou até esses clientes que buscam comprar no comércio local”, informou.
E, de fato, durante o encontro, alguns gestores de CDLs se manifestaram, como de Jaraguá do Sul e Itajaí, alegando que foram procurados.
O presidente Onildo agradeceu a participação de todos e pediu que sigam alertas. “Estamos à disposição para ajudar. É essencial estar atento e bem-informado para evitar cair em armadilhas”, reforçou.

Impactos negativos
Durante a reunião, o Departamento Jurídico pontuou o impacto negativo causado pela “Indústria Limpa Nome”. Entre eles:
*Volume excessivo de ações judiciais, abarrotando o Poder Judiciário;
*Perda de confiança na informação fornecida pelos bureaux de crédito;
*Insegurança jurídica nas operações a crédito, punindo-se especialmente aqueles que não conseguem realizar transações à vista;
*Pressão sobre os juros praticados no Brasil;
*Superendividamento das famílias;

Texto: Dirleni Dalbosco | Comunicação FCDL/SC

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