Em meio a uma nova crise política que se instalou no país no mês passado, duas notícias positivas chamaram a atenção, mostrando que apesar das dificuldades o Brasil mostra discretos sinais de recuperação. A primeira e bem-vinda informação é a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia de 11,25% para 10,25% ao ano. A expectativa do mercado poderia até ser maior, esperando uma redução dos juros acima de 1%, mas se considerarmos as incertezas que as crises sempre provocam, aliado ao desemprego ainda alto e a redução da velocidade para analisar as reformas que estão em pauta no Congresso, o índice anunciado não pode  ser considerado ruim. Uma outra notícia que foi destaque na mídia esta semana, é o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional na ordem de 1% no primeiro trimestre de 2017, em comparação ao quarto trimestre do ano passado. Puxado pelo desempenho do setor agropecuário, o crescimento do PIB, fato que não ocorria desde 2014, dá sinais de esperança de uma recuperação de nossa economia. Para que o cenário possa melhorar efetivamente, é preciso que a crise política seja rapidamente solucionada, sempre tendo como guia a serenidade, a ética e o respeito à Constituição. Assim, quem sabe na próxima reunião do Copom, já poderemos contar com um índice ainda menor de redução da taxa Selic, proporcionando as condições para diminuição dos juros e reaquecimento da atividade econômica em nosso país.